9 de jul. de 2010

Escandalo no Mundo Esportivo, Prejuízo aos Patrocinadores

O escandalo criminoso recente do goleiro Bruno do Flamengo, não chegou a causar prejuízo aos patrocinadores do atleta e do clube carioca, o departamento de Marketing da Olimpikus agiu a tempo.
Ao contrário do escândalo americano do golfista americano Tiger Woods se envolveu numa polêmica depois de revelar que manteve relações extraconjugais com mais de dez mulheres. A repercussão negativa fez com que as empresas que patrocinavam o atleta perdessem até US$ 12 bilhões em valor de marcado, segundo estudo realizado pela Universidade da Califórnia.
A diferença entre o escândalo envolvendo Tiger Woods e o goleiro Bruno, do flamengo, acusado de participar do assassinato de sua ex-namorada, é explicada pela forma como os americanos usam o marketing esportivo. Lá, o atleta não é pago apenas para usar o material esportivo. Quando assina contrato, ele se compromete a participar de eventos promovidos pelos patrocinadores. “Imagine o que é colocar o suspeito de um assassinato em contato com clientes importantes”, diz Clarisse Setyon, professora do curso de especialização em marketing esportivo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Outra diferença importante está na importância dos atletas. Tiger Woods é considerado o maior jogador de golfe de todos os tempos e tem uma série de admiradores em todo o mundo. Já o goleiro Bruno é “apenas” o goleiro do Flamengo. Por causa do escândalo envolvendo os casos extraconjugais, Woods perdeu uma série de patrocinadores, como a Gillette, a Accenture e a Gatorade. Estima-se que o golfista tenha deixado de ganhar US$ 30 milhões por causa do final dos contratos de patrocínio.
Antes de Bruno, que teve suspenso o contrato de patrocínio com a fabricante de material esportivo Olympikus, outros atletas sentiram no bolso a repercussão de escândalos. Em 2008, o jogador Ronaldo, hoje no Corinthians, se envolveu numa confusão com três travestis num motel na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O jogador teria confundido os travestis com mulheres na hora de comemorar um título. Quando percebeu o engano, teria dispensado os serviços e o caso foi parar na delegacia. A confusão fez com que o atacante perdesse o patrocínio da operadora de telefonia Tim, avaliado em R$ 8 milhões.
 
Fonte: Site IG


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