26 de nov. de 2009

SulAmérica reformula seu CRM e colhe resultados



Há exatamente dois anos a seguradora Sul América, fez uma ampla reestruturação em seu CRM, foram feitos 35 projetos e 250 ações de marketing direto, afim de transformar a cultura da empresa na cultura de seus clientes, resultado: Conseguiu 15 prêmios, além de ter a satisfação que para cada R$ 1,00 investido na reformulação, conseguiu R$ 2,00 de retorno.
A primeira mudança foi internamente, em sua estrutura organizacional, antes era dividida por segmentos de contas e negócios. A setor de relacionamento com o cliente passou a se reportar a duas vice-presidências e também se juntou aos setores de Campanha, Canais, Pós-Venda, Endomarketing, Database e Análises, Treinamento e Processamento. 

Entre os projetos feitos nessa reformulação, está o treinamento dos stakeholders da seguradora para trabalhar sob a nova filosofia, todos os funcionários, sem exceção, da empresa foram treinados e capacitados para buscar a fidelidade do cliente e compreender as características individuais de cada tipo de consumidor. Os corretores de seguros foram treinados para serem gestores do cliente, ao menos a visão destes.
O Database da empresa também foi reestruturado, além do marketing intelligence e o marketing digital, acompanhada pela melhoria dos processos internos. Criação de clientes VIPS, diferenciando o tratamento para estes clientes. No site da Sul América a mudança foi completa, aproveitando a web 2.0, o portal que antes focava exclusivamente na venda de seguros, hoje volta para o atendimento ao seu cliente, oferecendo serviços de auxílio no seu dia a dia. O objetivo principal é fidelizar seus clientes o promover a compra de outros produtos da empresa.
Há o desenvolvimento de novos canais, como DRTV, em parcerias com prestadores de serviços. Para as campanhas, a SulAmérica criou um Conselho do Cliente, formado por uma equipe multidisciplinar que avalia todas as ações antes de ir para rua.
Mais mudanças foram feitas. Os wellcomes kits dos seguros passaram a ser mais leves e ganharam ações de cross e up-sell. Ao todo, a Superintendência de Relacionamento e Desenvolvimento da SulAmérica conta com 60 profissionais liderados por Fabrício Saad, que já promoveu quatro fóruns de CRM, dois por ano. É neste ambiente que se discute os rumos e nascem ideias sobre a gestão do cliente entre funcionários e parceiros.
Mesmo sabendo da dificuldade de desenvolver uma estratégia integrada como esta, o que a SulAmérica quer é que seus mais de cinco mil colaboradores e 25 mil prestadores estejam engajados na causa do cliente.

22 de nov. de 2009

História da Apple


Quem nesse mundo não conhece a fruta “maçã”?
A maçã é pop: todo mundo já viu, todo mundo conhece. Foi pensando nisso que dois garotos hippies americanos, da Califórnia, levaram o computador, até então, desconhecido de muita gente  para dentro das casas de todo o mundo. 
Em 1976, Steve Jobs e Steve Wozniak, dois jovens apaixonados por inovação, faziam parte de um grupo que montava seus próprios computadores de forma bastante artesanal. Foi em um dormitório de faculdade que a Apple Computers Inc. surgiu, trazendo à tona o Apple I, projeto de um computador bastante avançado para a época, mas que foi recusado por empresas já consolidadas, como a Atari e a HP.
Embora não tenha sido um grande sucesso de vendas, o Apple I, que era apenas a placa de circuito e custava cerca de 600 dólares, e que hoje equivale a 5000 dólares, foi um bom começo. A placa de circuito era geralmente armazenada em uma caixa de madeira, de modo bastante rústico. (veja a foto)
O Apple II. Lançado em 1977, fez muito sucesso, Com características semelhantes às presentes nos computadores de hoje, o Apple II vinha em um gabinete de plástico e com um teclado incorporado. O modelo foi tão bem aceito no mercado, que perdurou até o início dos anos 90.
Evolução
Do Apple II em diante, a empresa resolveu apostar em computadores com interface gráfica e mouse, ideia que Jobs afirma ter “sido emprestada” da Xerox, empresa onde computadores com interface gráfica eram desenvolvidos há tempos.

 Segundo Steve Jobs, a Xerox tinha em mãos uma ideia brilhante, mas não sabia ao certo o que fazer com ela. A qualidade das interfaces gráficas e dos próprios computadores da Xerox não era satisfatória e o preço era exorbitante. Então, Jobs pegou os computadores da Xerox como base para sua inspiração e trouxe inovações de cair o queixo ao mundo dos computadores. Em 1983, um grande passo: o lançamento do Lisa, um computador avançado com 1MB de memória RAM, dois drives de disquete, disco rígido de 5MB e um monitor de 12 polegadas. Com uma interface muito bem elaborada e uma suíte de aplicativos equivalente ao Office atual, no entanto o Lisa era comercializado a um preço muito alto; 10 mil dólares da época.
Marketing
A era Macintosh não representa apenas inovações nos produtos, mas também no modo com que empresa alcançava seus clientes e em como os computadores Apple tornaram-se objetos de desejo. Steve Jobs teve a ousadia de veicular um comercial que deixou milhões de telespectadores de queixos caídos, no interbvalo de um dos maiores eventos esportivos da TV americana.
O vídeo de 60 segundos é  uma metáfora para a liberdade, em que o Grande Irmão simboliza a gigante IBM. Esta foi a primeira grande demonstração de interesse de Jobs pelo marketing, um ponto extremamente forte da empresa. (veja o vídeo). Quando uma propaganda acaba se tornando um elemento da cultura pop, é porque ela deu certo.” diz Steve Jobs, à respeito de propagandas como a do iPod e as famosas “Get a Mac” que, assim como a propaganda de 1984, conquistou muitos adoradores dos produtos Apple e tiveram grande repercussão no mundo todo.
Em 1985, o sucesso do Macintosh pareceu subir á cabeça da empresa, demitiram Steve Jobs e também Steve Wozniak, que voltou para a faculdade. A partir de então, os computadores da Apple perderam o brilho e traziam uma interface desatualizada para os padrões da época, e já não conseguiam agradar seus consumidores. Foi fase de declínio, a maçã já não representavam ameaça alguma para concorrentes como a Microsoft e desapontavam os fãs. Seis anos depois 1991 a Apple acorda de seu pesadelo e lança o primeiro PowerBook, um computador portátil que reconquistou o público, alcançando um grande sucesso nas vendas.
A Apple buscava novas tecnologias que pudessem bater de frente com os PCs, seu grande inimigo. A escolha foi os processadores PowerPC, um processador rápido e co-produzido pela IBM. Em 1994, a primeira leva de computadores PowerPC entrou no mercado e, apesar das expectativas, não foram tão bem aceitos assim. A incompatibilidade dos processadores PowerPC com os utilizados anteriormente nos Macs, fizeram com que todos os programas tivessem de ser reescritos, causando uma tremenda dor de cabeça tanto para desenvolvedores quanto para os usuários.
Apesar de todas as ações tomadas pela empresa, em 1995 a Apple continuava em uma certa crise. Com problemas para compra de peças e montagem de produtos, a empresa de Cupertino ainda teve de lidar com questões jurídicas envolvendo a Microsoft e seu Windows 95, que copiou descaradamente a interface gráfica do Mac. No ano de 1996, Steve Jobs estava com uma nova empresa de tecnologia a NeXT estava desenvolvendo computadores e tudo ia muito bem. Foi então que a Apple sentiu a necessidade de ter Jobs de volta à empresa e a melhor solução foi comprar a NeXT. 


De volta à Apple, as mudanças de Jobs foram essenciais para reerguer a empresa. A começar pelo corte na linha de produtos que, segundo Jobs, era extensa e complicada. O guru da tecnologia resolveu cortar a linha de computadores Apple em menos da metade, uma decisão que rendeu bons resultados. A partir de então, a Apple tem sido uma empresa robusta que surpreende o mundo com seu design inovador e tecnologia espetacular.
Músicas
Em 2001, o grande lance da Apple foi o lançamento do iPod, com seus clássicos fones de ouvido brancos, um player portátil de áudio e vídeo digital que deixou o mundo em êxtase por seu design arrojado e novidades tecnológicas
2001
Em 2001, o Mac OS, sistema operacional da Apple, sofreu grandes mudanças e foi reconstruído tendo o UNIX como base. Extremamente mais robusto e agradável, o sistema operacional Mac OS X é considerado, por muitos, o melhor. Em 2006, o MacBook, o famoso laptop branco da maçã, foi um sucesso de vendas absoluto por trazer um processador Intel (em vez do PowerPC) e recursos interessantes por um preço bastante acessível se comparado a seus antecessores. 

 Todos os computadores Apple de hoje trazem o processador Intel que oferece mais rapidez, estabilidade e compatibilidade aos computadores da marca. Mais que um hardware e sistema operacional de qualidade, os MacBooks e iMacs tornaram-se objeto de desejo e culto.
Mais recentemente, o que alavancou a marca foi o iPhone, um smartphone de notável tecnologia, com funções de áudio, câmera, internet e muito mais. Utilizando uma tela multitouch e uma versão reduzida do sistema operacional Mac OS X, o iPhone vendeu mais de 1 milhão de unidades em apenas 74 dias. 

 MacBooks poderosos, iMacs que carregam toda a potência de um computador dentro do próprio monitor e iPhones cada vez mais versáteis. Além disso, a empresa mostra ao público tecnologias que visam a portabilidade, como o incrível MacBook Air e o iPod nano 3G, peças que provam o poder da Apple no mundo da tecnologia.
A Marca
A versão mais e conhecida é a que o símbolo seria uma referência a Newton, que se deu conta da lei da gravidade ao observar uma maçã caindo da macieira. Outra analogia possível seria com Adão e Eva, os personagens bíblicos, em que a maçã representaria todo o conhecimento e a mordida, a aquisição do mesmo.  O primeiro logo da empresa era um tanto quanto exagerado e representa a cena de Newton e sua maçã. Não é preciso nem pensar duas vezes para ter certeza de que o logo não iria fazer sucesso, afinal, ele vai totalmente contra um dos mais fortes princípios de Jobs: a simplicidade. Percebendo tudo isso, Jobs caiu na real e deu a luz a um dos mais famosos símbolos de todos os tempos: a maçã mordida.
A Apple é um fenômeno impressionante que está incomodando seus concorrentes como a própria Microsoft. Toda vez que Steve Jobs anuncia um produto novo, o mundo tecnológico para.

17 de nov. de 2009

A Hora do Marketing Sustentável

A sustentabilidade e o meio ambiente foram o tema na maior parte dos anos de 2007 e 2008. Porém, com a recente crise do mercado o inicio de 2009, o assunto foi deixado para segundo plano, foi priorizado manter um teto sobre a cabeça do que manter um telhado verde. Com o possível fim da crise nos últimos meses volta-se o foco também para a sustentabilidade.
Embora muitos ainda não tenham despertado para esta realidade, os profissionais de marketing desempenham um papel crucial na discussão sobre responsabilidade social e sustentabilidade nas empresas.
O Marketing Sustentável é o processo de estratégias que envolvem planejamento e implementação integrada dos 4 P´S (preço, praça, produto e promoção), além da comunicação e distribuição. O objetivo principal é dar um retorno favorável as necessidades do presente e seja favorável também no futuro do consumidor, da empresa, dos cidadãos, do ecossistema e das entidades (Ong´s).
Está mais que comprovado que são enormes os benefícios competitivos  alcançados pelas organizações que adotaram políticas sustentáveis voltadas para o meio ambiente e para a sociedade, além das crescentes oportunidades de negócios que se obtem através de um Marketing Sustentável.
Vários autores como; Roger J. Best, Del I. Hawkins, David L. Mothersbaugh, além de Kottler, realçam em suas obras as características do comportamento do chamado “novo consumidor”.
Mais individualista, envolvido, independente e informado, com um sentimento de liberdade e cada vez mais exigente.
Consciente do seu poder e dos seus direitos, desafiando os fornecedores; Com uma crescente escassez de tempo, de atenção e de confiança, resultando numa maior necessidade de conveniência, de autenticidade e de credibilidade;
Com maiores preocupações ambientais e em matéria de segurança pessoal e social.
As crianças são muito mais sensíveis e estão mais alerta para o tema da sustentabilidade do que os adultos.
Com este perfil, os consumidores pensam em fazer o que lhe parecer correto, aí que entra o profissional de marketing, que deve proporcionar ao seu público o produto ou serviço mais correto. Em um segmento, quando todos os produtos são idênticos (boa qualidade, performance garantida) o diferencial para que o consumidor decida por um produto é a associação da marca com os benefícios ambientais e (ou) sociais.
Com estratégias de marketing voltadas para a sustentabilidade, além de promoverem as marcas junto dos consumidores, têm como principal feito a mudança de mentalidades e a componente educacional que conseguem atingir
“Tenha orgulho da sua marca sustentável, e saiba que há um forte núcleo de pessoas por aí que ainda se preocupam com a sustentabilidade e que irá continuar a preocupar-se.”
(Hilary Bromberg)

10 de nov. de 2009

Origem e Significado das Marcas

Como consumidores, a todo momento estamos comprando, consumindo um produto ou usufruindo de algum serviço, más as vezes nem nos damos conta da história, da origem da logomarca deste produto. Quando nos interessamos em saber, nos deparamos (principalmente na interntet) com mitos e várias versões do significado deste logotipo, pensando nisso resolvi buscar e divulgar aqui a origem verdadeira de algumas logomarcas. (atualizando aos poucos).

CARREFOUR


O logotipo do Carrefour já foi muito discutido, vários mitos foram levantados, que o significado era satânico, era uma mensagem sublimar, era um ET e por aí vai as versões populares que corre internet afora. Na verdade, o logo do Carrefour diz respeito à sua origem, na França, em 1959. A primeira loja foi aberta na cidade de Annecy, perto de um cruzamento, encruzilhada que em Francês, significa "carrefour", e o logotipo consiste de duas setinhas,representando essa encruzilhada, e suas cores (vermelho, branco e azul) representam as cores da bandeira francesa, com o claro formato da letra "C" na cor branca.

NIKE


A logo da Nike nasceu no ano de 1971, curiosamente uma jovem estudante de design gráfico, Carolyn Davidson, criou por míseros US$ 35 o famoso símbolo da marca. O nome Nike surgiu logo depois e foi por sugestão de Jeff Johnson, atleta  e primeiro funcionário da Blue Ribbon Sports, que havia sonhado com a Deusa grega da vitória, “NIKÉ” (pronuncia-se niqué). Diziam os gregos que a Deusa podia voar e correr em grandes velocidades. E nada mais apropriado para a nova marca que surgia. O símbolo é as asas da deusa na posição horizontal.
Você pode ver mais sobre a história da Nike no blog: Mundo das Marcas 
 
GOOGLE
 
O Google é o site, ou ferramenta de busca, mais usado no planeta, suas ferramentas são extensas desde uma simples busca até uma visualização real e atual via satélite de lugares.
O nome Google foi escolhido devido à expressão googol, que representa o número 1 seguido de 100 zeros, para demonstrar assim a imensidão da Web.O nome Google, cuja pronúncia em português é "gugol", é um trocadilho com o termo Googol, nome usado pelo matemático Milton Sirotta para representar o número 1 seguido de 100 zeros (ou 10 elevado a 100). Segundo o Google, esse nome foi escolhido pra refletir a missão da empresa: a de organizar a enorme quantidade de informações disponíveis na Interne
Segundo o documentário do Biography Channel sobre os criadores do Google, quando o primeiro investidor da empresa passou um cheque de 100 mil dólares perguntou a que ordem o devia passar. Brin e Page disseram que estavam a pensar dar o nome de "Googol" à empresa, mas o empresário, possivelmente por ignorância, escreveu "Google", obrigando, assim, a que a empresa tivesse este nome. 
Fonte: Revista ÉPOCA, 588. 
 
GAROTO 
 

A história da marca Garoto começou exatamente no dia 16 de agosto de 1929, quando o imigrante alemão Henrique Meyerfreund fundou a fábrica de balas H. Meyerfreund & Cia, num galpão localizado na Prainha, cidade de Vila Velha, estado do Espírito Santo. As primeiras balas eram vendidas por meninos, em tabuleiros, nos pontos de bonde de Vila Velha e assim logo passaram a ser chamadas balas “Garoto”Em 1934 começou a produção de chocolates e também da famosa "pastilha de hortelã" 
 Você pode ver mais sobre a história da Garoto no blog:  Mundo das Marcas   

CASAS BAHIA 


A história começou com a vinda do polonês Samuel Klein para a America do Sul, depois de viver e sentir na pele os horrores da guerra, desembarcando com a família no Brasil em 1952 Chegou a São Caetano do Sul  Comprou uma charrete e, com a ajuda de um conhecido do bairro paulista do Bom Retiro, reduto dos imigrantes judeus e árabes na década de 50, vendia roupas de cama, mesa e banho. De porta em porta, na região do ABC, oferecendo condições de pagamento o crediário a quem não podia pagar. Já nesta época, comprava por um valor X e revendia pelo dobro do preço a prazo, seis                                            ou oito prestações.
Em 1957, Samuel comprou sua primeira loja,  no centro de São Caetano do Sul, dando inicio seu império varejista. A loja levou o nome de “Casa Bahia” em homenagem aos imigrantes nordestinos que haviam se mudado para a região em busca de trabalho.
O Baianinho foi criado em 1970 pela Interjob, agência interna da CASAS BAHIA, na época, a mascote da maior rede varejista do país surgiu como um símbolo capaz de representar a integração do Brasil dentro da CASAS BAHIA, por isso utiliza um chapéu de nordestino e bombachas gaúchas. Junto com o personagem surgiu o famoso slogan da rede: “Dedicação total a você!” 
Fonte: Mundo das Marcas